Obras sem amor não se firma. EvangelhoLucas 5,33-39
PALAVRA DE DEUS
Lucas 5,33-39
Algumas pessoas disseram a Jesus:
- Os discípulos de João Batista jejuam muitas vezes e fazem orações, e os discípulos dos fariseus fazem o mesmo. Mas os discípulos do senhor não jejuam.
Jesus respondeu:
- Vocês acham que podem obrigar os convidados de uma festa de casamento a jejuarem enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
Jesus fez também esta comparação:
- Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para remendar uma roupa velha. Se alguém fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Não. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém quer vinho novo depois de beber vinho velho, pois diz: "O vinho velho é melhor."
Comentário do Evangelho
COMENTÁRIOS por Pe. Alberto Cambarini
Vinho novo
- O Reino dos céus é semelhante a um banquete de núpcias e nós somos «os companheiros do Noivo». Porque é festa de amor, temos de acender a lâmpada das boas obras, vestir a túnica da caridade, sem remendos nem costura. Todos somos chamados a entrar na intimidade de Deus, a firmar com Ele um contrato de amor.
O amor exige fidelidade, e todo o desvio é adultério. Amor são obras. A esterilidade das obras mata o amor.
O vinho novo é Cristo, que nos subiu à cabeça e ao coração. Ele nos inebria e deixa fora de nós, para nos darmos aos outros. Se não amo, não posso andar na novidade de Cristo. A sua Boa Nova é o vinho novo, que renova o mundo e os espíritos. Amor é vinho novo, dado pelo Pai para celebrar as núpcias dos seus filhos, união esponsal dos homens com Deus. Para os «companheiros do Noivo» tudo lhes sabe a Cristo.
«Vinho novo em odres novos». Por isso, não podemos viver apegados a velhas leis e estruturas, odres velhos, que já não podem conter o espírito novo. Temos de renunciar a gostos duvidosos, mudar critérios e mentalidades. Para tempos novos, estruturas novas e espírito novo. E a lei da natureza e da graça. No banquete do Noivo não entram remendos nem andrajos de orgulhos ou egoísmos. Amar é a eterna novidade, sempre antiga e sempre nova. Ama e se¬rás novo.
«Sangue de Cristo, inebriai-me»!
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